Continuo escondida por entre o par de lençóis amarfalhados em comunhão com o corpo. Dou por mim [re]caída sobre a cama, cansadamente desperta. É sempre em noites assim que reactivo o pensamento, que me decoro de razão e que abaulo o coração. Uma e outra vez.
A madrugada carrega ao peito a clarividência. De repente faz sentido... E bem ali, penso, penso mais e repenso. Não, não és como alguém disse antes, o meu maior desafio. És muito mais do que isso. És, sem a mais infima dúvida, o renascer, o despertar de um ser que julgava inexistente.
E cresce todo um desejo que teima em ficar. De te ver. De te ouvir. De te tocar. De ti...
E cresce todo um desejo que teima em ficar. De te ver. De te ouvir. De te tocar. De ti...